Imagem: Divulgação
Peregrinos se preparam para mais um Caminho da Fé e Saúde reforça vacinação
Fé, superação de limites, integração do homem com a natureza, ar de aventura
07 de Outubro de 2025 às 09:39
Fé, superação de limites, integração do homem com a natureza, ar de aventura, conhecer e se aproximar das belezas do interior e motivações distintas e particulares, assim é O Caminho da Fé Brasil, inspirado no milenar Caminho de Santiago de Compostela.
Com dezenas de pousadas credenciadas, o Caminhos da Fé foi criado para dar respaldo completo aos fiéis acostumados com peregrinação ao Santuário Nacional de Aparecida, unindo infraestrutura e informações para uma Romaria segura e tranquila.
Para os romeiros, o trajeto simboliza as dificuldades da vida, juntamente com as superações, guiados pelas setas amarelas e a sinalização específica da trilha. Entre montanhas da Mantiqueira por estradas vicinais, trilhas, bosques e asfalto, peregrinos de todas as regiões do Brasil e do mundo se entrelaçam em reflexões, votos e agradecimentos.
“O Caminho da Fé é expressão da religiosidade popular de um povo fiel que se faz peregrino para, rumo ao Santuário Nacional de Aparecida, viver o encontro com a Padroeira do Brasil e de cada brasileiro. O Caminho da Fé se firma como itinerário seguro para que esse encontro aconteça, também, a cada passo e a cada etapa superada”, declarou Dom Antonio Emidio Vilar, Arcebispo Metropolitano de São José do Rio Preto.
Segundo o diácono Júlio Antonio Cuminato, da Paróquia Senhor Bom Jesus de Potirendaba, que faz a peregrinação há dois anos, ter fé é acreditar em algo que ainda não acontece; como acreditar no céu - mesmo sem viver a realidade celestial.
"O Caminho da Fé impacta em nossa fé pelas pessoas que encontramos fazendo o Caminho que por alguma graça alcançada, mesmo ainda não totalmente recuperadas, estão no sacrifício em gratidão por ter experienciado o amor de Jesus Cristo em suas vidas; ou num copo de água ou acolhida dos irmãos que moram às margens do Caminho; no contato com a natureza que é criatura de Deus", disse.
O comerciante Lucidio Bertoco, de 63 anos, vai sair no dia 15 de outubro juntamente com mais dois amigos e pedalar 894 km em sete dias. O romeiro contou que pedala desde 2005 e que participa das romarias desde 2010. Após uma experiência transformadora, surgiu a ideia de criar junto com mais cinco amigos o Ramal São José em 2021.
Conforme Bertoco, a espiritualidade que o caminho carrega é muito intensa. “Várias pessoas unidas com o mesmo propósito, capelinhas, orações, estradas muito bonitas. Um ajudando o outro, compartilhando histórias, saber as graças de cada um e retribuir com uma capelinha, cada uma com seu significado, todo mundo sente essa espiritualidade”, ressaltou.
Para o peregrino, antes de adentrar na romaria, é fundamental fazer um check-up já que, muitas vezes, o percurso é pesado. “A pessoa precisa estar com uma boa saúde, priorizando sempre a hidratação, alimentação bem balanceada e, às vezes, suplementos, mas temos os pontos de apoio também”, destacou.
CUIDADOS
"Para longas caminhadas o ideal é você fazer uma alimentação que tenha carboidratos e gorduras boas. Evitar alimentos que você não esteja acostumado para prevenir qualquer desconforto gastrointestinal e também evitar alimentos crus de origem desconhecida", ponderou Lorena Lima Amato, endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM), endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria e doutora pela USP.
Segundo Michela Barcelos, gerente do Programa de Imunização da Prefeitura rio-pretense, o momento pede atenção à vacinação para a febre amarela. Isso porque, várias regiões do Estado, registraram cerca de 66 casos humanos.
Michela ressaltou que a letalidade da febre amarela é muito alta e, em tempos de romarias, os peregrinos passam por áreas próximas da mata, onde ocorreram casos de infecção humana e detecção da doença em primatas. “É importante que os viajantes estejam protegidos, com roupas adequadas que cubram braços, pernas e façam uso de repelentes e, principalmente com as vacinas em dia”, afirmou.
De acordo com a gerente, é fundamental que haja a comprovação da vacina, sobretudo porque Rio Preto é uma área que historicamente já registrou as chamadas epizootias, ou seja, a detecção da doença em animais.
“Muitas vezes as pessoas vão para chácaras ou ranchos, que podem haver mosquitos infectados. Mesmo quem não vai fazer essa rota deve se atentar. Estamos com a cobertura abaixo de 90% em bebês”, frisou.
A médica Lorena finalizou informando que "o ideal é ir até o posto de vacinação pelo menos um mês antes para a atualização".
Com dezenas de pousadas credenciadas, o Caminhos da Fé foi criado para dar respaldo completo aos fiéis acostumados com peregrinação ao Santuário Nacional de Aparecida, unindo infraestrutura e informações para uma Romaria segura e tranquila.
Para os romeiros, o trajeto simboliza as dificuldades da vida, juntamente com as superações, guiados pelas setas amarelas e a sinalização específica da trilha. Entre montanhas da Mantiqueira por estradas vicinais, trilhas, bosques e asfalto, peregrinos de todas as regiões do Brasil e do mundo se entrelaçam em reflexões, votos e agradecimentos.
“O Caminho da Fé é expressão da religiosidade popular de um povo fiel que se faz peregrino para, rumo ao Santuário Nacional de Aparecida, viver o encontro com a Padroeira do Brasil e de cada brasileiro. O Caminho da Fé se firma como itinerário seguro para que esse encontro aconteça, também, a cada passo e a cada etapa superada”, declarou Dom Antonio Emidio Vilar, Arcebispo Metropolitano de São José do Rio Preto.
Segundo o diácono Júlio Antonio Cuminato, da Paróquia Senhor Bom Jesus de Potirendaba, que faz a peregrinação há dois anos, ter fé é acreditar em algo que ainda não acontece; como acreditar no céu - mesmo sem viver a realidade celestial.
"O Caminho da Fé impacta em nossa fé pelas pessoas que encontramos fazendo o Caminho que por alguma graça alcançada, mesmo ainda não totalmente recuperadas, estão no sacrifício em gratidão por ter experienciado o amor de Jesus Cristo em suas vidas; ou num copo de água ou acolhida dos irmãos que moram às margens do Caminho; no contato com a natureza que é criatura de Deus", disse.
O comerciante Lucidio Bertoco, de 63 anos, vai sair no dia 15 de outubro juntamente com mais dois amigos e pedalar 894 km em sete dias. O romeiro contou que pedala desde 2005 e que participa das romarias desde 2010. Após uma experiência transformadora, surgiu a ideia de criar junto com mais cinco amigos o Ramal São José em 2021.
Conforme Bertoco, a espiritualidade que o caminho carrega é muito intensa. “Várias pessoas unidas com o mesmo propósito, capelinhas, orações, estradas muito bonitas. Um ajudando o outro, compartilhando histórias, saber as graças de cada um e retribuir com uma capelinha, cada uma com seu significado, todo mundo sente essa espiritualidade”, ressaltou.
Para o peregrino, antes de adentrar na romaria, é fundamental fazer um check-up já que, muitas vezes, o percurso é pesado. “A pessoa precisa estar com uma boa saúde, priorizando sempre a hidratação, alimentação bem balanceada e, às vezes, suplementos, mas temos os pontos de apoio também”, destacou.
CUIDADOS
"Para longas caminhadas o ideal é você fazer uma alimentação que tenha carboidratos e gorduras boas. Evitar alimentos que você não esteja acostumado para prevenir qualquer desconforto gastrointestinal e também evitar alimentos crus de origem desconhecida", ponderou Lorena Lima Amato, endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM), endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria e doutora pela USP.
Segundo Michela Barcelos, gerente do Programa de Imunização da Prefeitura rio-pretense, o momento pede atenção à vacinação para a febre amarela. Isso porque, várias regiões do Estado, registraram cerca de 66 casos humanos.
Michela ressaltou que a letalidade da febre amarela é muito alta e, em tempos de romarias, os peregrinos passam por áreas próximas da mata, onde ocorreram casos de infecção humana e detecção da doença em primatas. “É importante que os viajantes estejam protegidos, com roupas adequadas que cubram braços, pernas e façam uso de repelentes e, principalmente com as vacinas em dia”, afirmou.
De acordo com a gerente, é fundamental que haja a comprovação da vacina, sobretudo porque Rio Preto é uma área que historicamente já registrou as chamadas epizootias, ou seja, a detecção da doença em animais.
“Muitas vezes as pessoas vão para chácaras ou ranchos, que podem haver mosquitos infectados. Mesmo quem não vai fazer essa rota deve se atentar. Estamos com a cobertura abaixo de 90% em bebês”, frisou.
A médica Lorena finalizou informando que "o ideal é ir até o posto de vacinação pelo menos um mês antes para a atualização".
