Michael Madsen morre em casa, aos 67 anos, na Califórnia

O ator Michael Madsen foi encontrado morto em sua residência, na Califórnia, na quinta-feira, 3 de julho. Com 67 anos, ele não resistiu a uma parada cardíaca, conforme informado pelo empresário Ron Smith.

Ainda de acordo com o representante, o artista faleceu antes de receber qualquer atendimento médico.

Com uma trajetória de mais de quatro décadas no cinema, Michael Madsen continuava ativo na indústria. O ator se envolveu em produções independentes nos últimos dois anos e inclusive demonstrava grande entusiasmo com os projetos em andamento.

Ele, aliás, aguardava o lançamento de três filmes: “Resurrection Road”, “Concessions” e “Cookbook for Southern Housewives”.

Os representantes do ator confirmaram que ele “estava realmente ansioso por esse novo momento na sua vida”. Paralelamente aos filmes, Madsen preparava o lançamento de um livro de poesias e reflexões, intitulado “Tears for My Father: Outlaw Thoughts and Poems”.

Com mais de 80 filmes no currículo, Michael Madsen se destacou por personagens icônicos, sobretudo nas parcerias com o diretor Quentin Tarantino. Ele fez parte de títulos como “Cães de Aluguel”, além das duas partes de “Kill Bill”. Também participou de “Os Oito Odiados” e “Era Uma Vez… em Hollywood”.

Outros papéis marcantes incluem sua atuação em “Thelma e Louise” e em “Mr. Blonde”, consolidando sua imagem como um dos nomes fortes do cinema norte-americano dos anos 1990 e 2000.

Em 2010, o ator participou do filme brasileiro “Federal”, de Erik de Castro, atuando ao lado de Selton Mello, Eduardo Dussek e Carlos Alberto Riccelli. Na ocasião, Madsen visitou o Rio de Janeiro para o lançamento do longa no Festival do Rio.

Michael Madsen teve três casamentos ao longo da vida e deixa seis filhos, entre eles o também ator Christian Madsen.