Rio Preto retoma crescimento e fecha 2024 com alta de 2% no PIB
08/04/2025
Por .
08 de Abril de 2025 às 09:36
Após um início de ano marcado por retração, a economia da região de Rio Preto encerrou 2024 com crescimento de 2% no Produto Interno Bruto (PIB). Nos dois primeiros trimestres do ano, a região enfrentou queda na atividade econômica, com retração de 1,5% no primeiro trimestre e estabilidade no segundo. No entanto, o segundo semestre marcou uma virada, com avanço de 3,3% nos dois últimos trimestres. A informação é da Fundação Seade.
Em valores nominais, o PIB da região de Rio Preto saltou de R$ 94,6 bilhões em 2023 para R$ 99,8 bilhões em 2024. O desempenho coloca a região em destaque entre outras do interior do estado, superando Araçatuba, que cresceu apenas 0,7% no mesmo período. Embora não tenha atingido os índices mais expressivos do estado, Rio Preto acompanhou o ritmo de crescimento de regiões como Campinas e Sorocaba, que cresceram 3,2% e 2,7%, respectivamente.
A recuperação da economia regional foi impulsionada principalmente pelo setor de serviços e pela força da agroindústria, que ganharam mais protagonismo a partir da metade do ano. Ao longo de 2024, a região apresentou a seguinte trajetória trimestral: R$ 23,3 bilhões no primeiro trimestre, R$ 25,1 bilhões no segundo, R$ 26,1 bilhões no terceiro e estabilidade no quarto, com R$ 26,1 bilhões novamente.
No cenário estadual, 2024 foi um ano positivo para a maioria das regiões paulistas. Ribeirão Preto foi uma das que mais cresceram, com alta de 5,1% no último trimestre. Outras regiões metropolitanas e de forte atividade industrial, como o ABCD e Osasco, também tiveram desempenhos sólidos, com altas de 4,9% e 4,4%, respectivamente. A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), responsável por 52,4% da economia paulista, cresceu no quarto trimestre de 2024, 4,5% no ano.
Entre as regiões com crescimento mais modesto, destacam-se Bauru, com alta de 1,4%, Franca, com 0,8%, e Guarulhos, com 1,6%. Em contrapartida, algumas regiões enfrentaram retração econômica, como Presidente Prudente (-0,3%), São José dos Campos (-0,5%), Marília (-0,7%), Itapeva (-0,4%) e Registro, que teve o pior desempenho do estado, com queda de 3,3% no PIB.
Em termos de participação na economia estadual, a região representa 2,6% do PIB de São Paulo.