Ricky Martin desiste de processo contra sobrinho após dois anos de disputa judicial

Ricky Martin encerrou a disputa judicial com seu sobrinho, Dennis Sánchez Martín, após mais de dois anos de embates nos tribunais. A decisão ocorreu oficialmente na última segunda-feira, 7 de abril, pelo juiz Arnaldo Castro Callejo, do Tribunal de Primeira Instância de San Juan, em Porto Rico.

A sentença encerra a ação movida pelo artista contra Dennis por extorsão, perseguição maliciosa, abuso de direito, além de pedidos de indenização por danos e prejuízos.

Conforme consta nos autos, nenhuma das partes arcará com custos processuais, honorários ou multas.

De acordo com o documento oficial, “por acordo entre as partes, o tribunal manterá jurisdição para garantir o cumprimento e a sentença será final e firme a partir do momento em que seja proferida”. O juiz ainda suspendeu “qualquer aviso pendente”, encerrando completamente o caso, que teve início em julho de 2022 com grande repercussão internacional.

O caso veio à tona no meio de 2022, quando Dennis Sánchez conseguiu uma ordem de proteção contra Ricky Martin, alegando agressão sexual.

No entanto, a medida acabou retirada pouco depois a pedido do próprio denunciante. Apesar disso, a acusação repercutiu intensamente e provocou uma resposta judicial por parte do cantor.

Em setembro do mesmo ano, Ricky Martin decidiu processar o sobrinho e exigiu uma indenização superior a 20 milhões de dólares. No entanto, Dennis reagiu e apresentou uma contrademanda, solicitando 10 milhões de dólares sob a alegação de “conducta sexual no consensual”.

A disputa seguiu até abril do ano passado, quando Dennis solicitou que sua própria ação fosse arquivada. O juiz aceitou o pedido, mas determinou que o jovem deveria estar amparado por um advogado para tomar essa decisão de forma adequada — o que, à época, não havia ocorrido.

O encerramento oficial, agora divulgado, marca o fim de uma das controvérsias familiares mais marcantes da carreira de Ricky Martin. O acordo entre as partes evitou novos embates judiciais e excluiu a necessidade de compensações financeiras adicionais.