Bombeiros e CPFL alertam sobre incêndios causados por balões, fogueiras e fogos de artifício
Época de festas de São João aumentam crimes ambientais e põe em risco à vida
23 de Junho de 2025 às 09:20
As tradicionais festas juninas acendem o alerta de possíveis riscos com a prática de soltar balões que, apesar de ilegais, é bastante comum em muitos lugares. Além dos balões, as fogueiras também podem ser perigosas e fatais, se feitas sem cuidados e supervisão.
Segundo o Corpo de Bombeiros de Rio Preto, soltar balões é uma prática proibida pela Lei de Crimes Ambientais desde 1998. Mesmo assim, ainda é recorrente em diversas regiões, inclusive em grandes centros urbanos do interior paulista.
“Um balão é, essencialmente, um artefato desgovernado, que pode atingir redes elétricas, provocar curtos-circuitos, causar incêndios em residências e indústrias e até colocar em risco a aviação civil e militar, conforme alertado pelo CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos)”, explicou o Comandante do 13º GB, Tenente Coronel Orival Santana Junior.
Santana destaca que, soltar balões configura crime ambiental, presente no artigo 42 da Lei 9.605/98, e também crime de perigo à navegação aérea, artigo 261 do Código Penal.
As sanções incluem detenção ou reclusão, além de multa administrativa de R$ 10 mil por balão apreendido, podendo ser aumentada conforme a gravidade da infração e suas consequências. “É importante frisar que mesmo os chamados ‘balões ecológicos’, que não utilizam fogo, continuam sendo proibidos, pois representam risco à navegação aérea e ao meio ambiente”, acrescenta.
FOGUEIRAS E INCÊNDIOS
De acordo com o Coronel, o 13º Grupamento de Bombeiros observa que, entre os meses de junho e agosto, há um aumento nas ocorrências de incêndios.
Ele ressalta que, a população pode colaborar ativamente denunciando a soltura de balões pelo número 190 ou pelos canais da Polícia Ambiental disponíveis na Internet, além de evitar ações de risco e promover a conscientização em suas comunidades.
MAIS SEGURANÇA
Ainda segundo o Comandante, para que as festas aconteçam com alegria e segurança, é fundamental que todos colaborem. Para tanto, a corporação reforça para que as pessoas não soltem balões, mantenham o controle de fogueiras, evitem o uso de fogos de artifício em áreas de risco e redobrem a atenção com as crianças.
Em casos de emergência, segundo Santana, o telefone 193 está sempre disponível para atendimento imediato. “Reforçamos que é possível manter as tradições juninas com segurança, responsabilidade e respeito à vida e ao meio ambiente. O Corpo de Bombeiros está à disposição da sociedade e conta com o apoio da imprensa e da população para a divulgação dessas informações”, fala.
ALERTA DA CPFL
De acordo com a CPFL, esses artefatos estão entre as principais causas de perturbação do sistema elétrico nessa época do ano, colocando em risco à vida e o meio ambiente. “Por serem fabricados a partir de materiais inflamáveis, os balões se tornam uma verdadeira ameaça, uma vez que a sua queda pode provocar incêndios muitas vezes de grande proporção. Além da destruição ambiental, pode gerar riscos à população e caso caia próximo à postes e redes elétricas, afetar o fornecimento de energia até mesmo para bairros inteiros”, alerta o gerente de Saúde e Segurança da CPFL Energia, Raphael Campos.
Segundo o Corpo de Bombeiros de Rio Preto, soltar balões é uma prática proibida pela Lei de Crimes Ambientais desde 1998. Mesmo assim, ainda é recorrente em diversas regiões, inclusive em grandes centros urbanos do interior paulista.
“Um balão é, essencialmente, um artefato desgovernado, que pode atingir redes elétricas, provocar curtos-circuitos, causar incêndios em residências e indústrias e até colocar em risco a aviação civil e militar, conforme alertado pelo CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos)”, explicou o Comandante do 13º GB, Tenente Coronel Orival Santana Junior.
Santana destaca que, soltar balões configura crime ambiental, presente no artigo 42 da Lei 9.605/98, e também crime de perigo à navegação aérea, artigo 261 do Código Penal.
As sanções incluem detenção ou reclusão, além de multa administrativa de R$ 10 mil por balão apreendido, podendo ser aumentada conforme a gravidade da infração e suas consequências. “É importante frisar que mesmo os chamados ‘balões ecológicos’, que não utilizam fogo, continuam sendo proibidos, pois representam risco à navegação aérea e ao meio ambiente”, acrescenta.
FOGUEIRAS E INCÊNDIOS
De acordo com o Coronel, o 13º Grupamento de Bombeiros observa que, entre os meses de junho e agosto, há um aumento nas ocorrências de incêndios.
Ele ressalta que, a população pode colaborar ativamente denunciando a soltura de balões pelo número 190 ou pelos canais da Polícia Ambiental disponíveis na Internet, além de evitar ações de risco e promover a conscientização em suas comunidades.
MAIS SEGURANÇA
Ainda segundo o Comandante, para que as festas aconteçam com alegria e segurança, é fundamental que todos colaborem. Para tanto, a corporação reforça para que as pessoas não soltem balões, mantenham o controle de fogueiras, evitem o uso de fogos de artifício em áreas de risco e redobrem a atenção com as crianças.
Em casos de emergência, segundo Santana, o telefone 193 está sempre disponível para atendimento imediato. “Reforçamos que é possível manter as tradições juninas com segurança, responsabilidade e respeito à vida e ao meio ambiente. O Corpo de Bombeiros está à disposição da sociedade e conta com o apoio da imprensa e da população para a divulgação dessas informações”, fala.
ALERTA DA CPFL
De acordo com a CPFL, esses artefatos estão entre as principais causas de perturbação do sistema elétrico nessa época do ano, colocando em risco à vida e o meio ambiente. “Por serem fabricados a partir de materiais inflamáveis, os balões se tornam uma verdadeira ameaça, uma vez que a sua queda pode provocar incêndios muitas vezes de grande proporção. Além da destruição ambiental, pode gerar riscos à população e caso caia próximo à postes e redes elétricas, afetar o fornecimento de energia até mesmo para bairros inteiros”, alerta o gerente de Saúde e Segurança da CPFL Energia, Raphael Campos.
