MENINGITE: Saúde amplia vacinação e quer imunizar 4,8 mil crianças por ano
Cobertura vacinal para doença foi ampliada e nova vacina protege contra os quatro tipos da bactéria que é subdividida em sorogrupos A, C, W e Y
08 de Julho de 2025 às 09:29
A meningite é uma doença considerada grave. Desse modo, a vacinação é indispensável. Para aprimorar o cenário no Brasil, o Ministério da Saúde ampliou a vacinação contra a meningite bacteriana que, desde a terça-feira, 1º de julho, oferece reforço para crianças de 12 meses com a vacina ACWY, que protege contra as quatro cepas da meningite: A, C, W e Y; já que, o antigo reforço protegia apenas contra a cepa C.
Segundo a Secretaria de Saúde, em 2025, foram confirmados 35 casos de meningite (bacterianas, virais, outras etiologias). Os dados são até o dia 01 de julho.
Em Rio Preto, de acordo com a pasta, o estoque de vacinas é suficiente para atender a demanda, e as unidades já estão habilitadas para seguir a nova diretriz do Ministério da Saúde e, todas as crianças que forem vacinadas a partir da terça-feira, 1 de julho, receberão a dose de reforço com a vacina meningocócica ACWY.
A pasta informou que, a estimativa é de que, cerca de 400 crianças por mês recebam a primeira dose e reforço, chegando a 4.800 crianças, aproximadamente, por ano.
A Secretaria de Saúde ainda compartilhou que, todas as unidades possuem salas de vacina que funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30, e em horário ampliado nas UBSs João Paulo II/Jaguaré e São Deocleciano até 18h30, e Solo Sagrado até 19h.
Segundo a infectologista pediátrica, Márcia Wakai, a meningite é uma doença que causa inflamação das membranas que recobrem o cérebro. A doença pode ser grave, principalmente na forma bacteriana. Porém, a meningite viral também pode causar danos ano tecido do cérebro.
Wakai explica que os sintomas da doença incluem febre, dor de cabeça intensa persistente, alterações de consciência, vômitos, convulsões e sintomas associados à inflamação como dor no corpo, mal-estar e, quando o paciente está no centro médico, avalia-se rigidez da nuca. “A meningite pode acometer qualquer idade, idosos, bebês e crianças em qualquer fase da vida. Todos nós estamos suscetíveis, entretanto, vale destacar que, pacientes imunocomprometidos, idosos e crianças configuram, em tese, grupo de risco”, cita.
Para o tratamento, a especialista enfatiza que, inicialmente irá depender do tipo da doença. “No caso da meningite viral o tratamento inclui medicamento e repouso. Já na versão bacteriana, o doente deverá tomar antibióticos. Para o diagnóstico, o que diferencia é a coleta do líquor”, explica a médica.
IMPORTÂNCIA DA VACINA
Para a médica, é fundamental esclarecer a importância da vacina. “É essencial se proteger. E devemos reforçar a eficácia das vacinas para salvar vidas. Aliás, ela não somente protege contra a doença, mas também contra a gravidade da doença”, afirma.
O Calendário Nacional de Vacinação do SUS dispõem do imunizante contra a meningite bacteriana; sendo a primeira dose aplicada aos três meses de vida e a segunda dose aos cinco meses, ambas com a vacina meningocócica C. Já reforço é feito a partir dos 12 meses, agora, com a vacina ACWY.
Para os adolescentes de 11 a 14 anos, o Ministério da Saúde inclui outro reforço, que já é feito com a vacina meningocócica ACWY.
Crianças que já completaram o esquema com as duas doses da vacina meningocócica C e o reforço com a mesma vacina, não serão revacinadas com a ACWY neste momento. Já aquelas que ainda não foram vacinadas aos 12 meses poderão receber a dose de reforço com a ACWY.
Segundo a Secretaria de Saúde, em 2025, foram confirmados 35 casos de meningite (bacterianas, virais, outras etiologias). Os dados são até o dia 01 de julho.
Em Rio Preto, de acordo com a pasta, o estoque de vacinas é suficiente para atender a demanda, e as unidades já estão habilitadas para seguir a nova diretriz do Ministério da Saúde e, todas as crianças que forem vacinadas a partir da terça-feira, 1 de julho, receberão a dose de reforço com a vacina meningocócica ACWY.
A pasta informou que, a estimativa é de que, cerca de 400 crianças por mês recebam a primeira dose e reforço, chegando a 4.800 crianças, aproximadamente, por ano.
A Secretaria de Saúde ainda compartilhou que, todas as unidades possuem salas de vacina que funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30, e em horário ampliado nas UBSs João Paulo II/Jaguaré e São Deocleciano até 18h30, e Solo Sagrado até 19h.
Segundo a infectologista pediátrica, Márcia Wakai, a meningite é uma doença que causa inflamação das membranas que recobrem o cérebro. A doença pode ser grave, principalmente na forma bacteriana. Porém, a meningite viral também pode causar danos ano tecido do cérebro.
Wakai explica que os sintomas da doença incluem febre, dor de cabeça intensa persistente, alterações de consciência, vômitos, convulsões e sintomas associados à inflamação como dor no corpo, mal-estar e, quando o paciente está no centro médico, avalia-se rigidez da nuca. “A meningite pode acometer qualquer idade, idosos, bebês e crianças em qualquer fase da vida. Todos nós estamos suscetíveis, entretanto, vale destacar que, pacientes imunocomprometidos, idosos e crianças configuram, em tese, grupo de risco”, cita.
Para o tratamento, a especialista enfatiza que, inicialmente irá depender do tipo da doença. “No caso da meningite viral o tratamento inclui medicamento e repouso. Já na versão bacteriana, o doente deverá tomar antibióticos. Para o diagnóstico, o que diferencia é a coleta do líquor”, explica a médica.
IMPORTÂNCIA DA VACINA
Para a médica, é fundamental esclarecer a importância da vacina. “É essencial se proteger. E devemos reforçar a eficácia das vacinas para salvar vidas. Aliás, ela não somente protege contra a doença, mas também contra a gravidade da doença”, afirma.
O Calendário Nacional de Vacinação do SUS dispõem do imunizante contra a meningite bacteriana; sendo a primeira dose aplicada aos três meses de vida e a segunda dose aos cinco meses, ambas com a vacina meningocócica C. Já reforço é feito a partir dos 12 meses, agora, com a vacina ACWY.
Para os adolescentes de 11 a 14 anos, o Ministério da Saúde inclui outro reforço, que já é feito com a vacina meningocócica ACWY.
Crianças que já completaram o esquema com as duas doses da vacina meningocócica C e o reforço com a mesma vacina, não serão revacinadas com a ACWY neste momento. Já aquelas que ainda não foram vacinadas aos 12 meses poderão receber a dose de reforço com a ACWY.
