Diogo Nogueira dirige show de Sombrinha e ganha chamego de Paolla
Paolla Oliveira prestigiou a estreia de Diogo Nogueira como diretor musical de Sombrinha
09 de Setembro de 2025 às 09:50
O cantor, compositor e multi-instrumentista Sombrinha viveu uma noite histórica no Vivo Rio, na segunda-feira, 8 de setembro, às 21h. Para marcar seus 50 anos de trajetória, o artista sobe ao palco em um espetáculo que revisitou sucessos eternizados por nomes como por exemplo Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Alcione e Jorge Aragão.
Com direção artística assinada por Diogo Nogueira, o show uniu emoção, memória e novos encontros musicais.
Meio século de história
Fundador do grupo Fundo de Quintal, Sombrinha foi protagonista da renovação do samba nos anos 1980 e acumula mais de 400 músicas gravadas. Sua primeira composição, “Marcas no Leito”, foi lançada por Alcione em 1981. Anos mais tarde, a parceria com o saudoso Arlindo Cruz deu origem a clássicos que atravessaram gerações e assim renderam turnês inesquecíveis.
“Comemorar 50 anos de carreira é a alegria de poder viver e sobreviver da música”, destacou Sombrinha, primeiramente. “São muitos momentos especiais, mais de 400 músicas gravadas e inúmeras parcerias. E me emociona muito saber que tenho uma música eterna: O Show Tem Que Continuar”, disse ele em seguida.
Diogo Nogueira assume a batuta artística
No palco, o público conferiu ouvir parcerias com grandes nomes do samba. O repertório incluiu músicas inéditas e sucessos marcantes como por exemplo “Não Quero Saber Mais Dela” e “Quem é de Sambar”.
Para abrilhantar a celebração, teve ainda participações de Jorge Aragão, Nina Wirtti, Xande de Pilares, Bebê Kramer e Sombra.
Diogo Nogueira definiu a experiência como um ato pessoal: “É como se eu estivesse fazendo um show para o meu pai.”
A ligação afetiva entre os dois vem de longa data, já que Sombrinha frequentava a casa da família Nogueira e chegou a compor para João Nogueira. A canção “A Felicidade Me Sorriu”, escrita para João, acabou gravada em 2003 por Sombrinha e Diogo.
