Notícias→DIRETO DA REDAÇÃO→Verão rio-pretense deve ser marcado por altas temperaturas e chuvas isoladas de granizo
Imagem: Divulgação
Verão rio-pretense deve ser marcado por altas temperaturas e chuvas isoladas de granizo
Verão rio-pretense deve ser marcado por altas temperaturas e chuvas isoladas de granizo
Por Helena SOUZA - Dhoje Interior
29 de Dezembro de 2025 às 09:53
A região noroeste do estado de São Paulo é tradicionalmente quente, mas neste verão que começou oficialmente às 12h03, no dia 21 de dezembro, os termômetros em Rio Preto podem marcar entre 35°C e 38º C de máxima absoluta na nova estação.
Apesar do calor, o período terá a incidência de chuvas isoladas e em alguns pontos de granizo. Considerando as temperaturas máximas previstas a expectativa é que a temperatura máxima média fique 1ºC acima da média máxima histórica, por outro lado deverá ficar 1ºC abaixo da maior média histórica para o verão.
"O verão que começou deve ser um dos mais característicos para a região de São José do Rio Preto. As temperaturas médias devem ficar em até 1ºC acima da média máxima, mas por outro lado não vai ser um verão de temperaturas extremas, não deveremos bater recorde de temperatura como ocorreu entre 2021 e 2023", explica o doutor em Climatologia, Vágner Camarini.
Segundo o climatologista, o período terá o nível pluviométrico dentro da média da cidade. "Algumas pancadas de chuvas como já começaram a acontecer em alguns pontos da região e deve se manter durante todo o verão. O acumulado de chuva deve ficar dentro da média e distribuído. Em alguns pontos isolados pode haver a ocorrência de queda de granizo", acrescenta Camarini.
O ano de 2025 foi climatologicamente típico para a região. O período de baixa estiagem no inverno trouxe prejuízo para as culturas de inverno não irrigadas e retardaram a implantação das culturas de verão.
RECORDE NA CAPITAL PAULISTA
A cidade de São Paulo bate novo recorde de calor em 2025 e de maior temperatura em 64 anos para um dia de dezembro. No domingo, 28, a temperatura máxima foi de 37,2°C às 16h, registrada na estação meteorológica do Mirante Santana - na zona norte paulistana, superando o recorde registrado nesta sexta-feira (26) que foi de 36,2ºC. É a maior máxima, para um dia de dezembro, desde 1961.
CUIDADOS
Um relatório elaborado por mais de cem cientistas em parceria com a Organização Mundial da Saúde revelou que cerca de 546 mil pessoas morrem por ano em todo mundo por causa do calor e, apenas em 2024, outras 154 mil mortes foram provocadas pela fumaça dos incêndios florestais.
A pesquisa também divulgou um compilado de dados do Brasil. No período de 2020 a 2024, ocorreram 7,7 mil mortes anuais associadas à fumaça dos incêndios florestais.
Estima-se também outras 3,6 mil mortes por ano no país relacionadas ao calor, considerando o período de 2012 a 2021. Os pesquisadores também calcularam que a população brasileira foi exposta a 15,6 dias de onda de calor, em média, e 94% deles não teriam acontecido sem as mudanças climáticas.
Usamos cookies essenciais para o funcionamento do site e cookies não essenciais para análise e melhorias. Você pode aceitar ou recusar o uso de cookies não essenciais.