Após fechamento de clínica clandestina, 42 internos são encaminhados às suas cidades
02/04/2025
02 de Abril de 2025 às 09:21
Após o fechamento de uma clínica clandestina para adictos em Engenheiro Schmitt nesta segunda-feira, 31, os internos serão encaminhados às suas respectivas cidades.
Segundo o Promotor de Justiça Sérgio Clementino, ao todo, foram 42 internos retirados do local, alvo de denúncias de maus-tratos e cárcere privado. Os pacientes eram todos homens, sendo a maioria com idade entre 25 e 35 anos. A proprietária do local foi presa e encaminhada à Delegacia Seccional de Rio Preto onde aguarda audiência de custódia.
Já o segurança responsável não estava no local, mas será igualmente averiguado. Quantos aos crimes de maus-tratos e cárcere privado, o Promotor diz que, quem decide os crimes que o segurança irá responder é a Promotoria Criminal, com possibilidade de responder pelos mesmos crimes que a proprietária.
De acordo com o Promotor, os principais indícios que levaram ao fechamento da clínica é que foram feitas visitas pela Vigilância Sanitária verificando que o espaço não tem condições de ser licenciada, não possui pessoal técnico como enfermeiros, psicólogos, médicos e afins. “Ela foi interditada pela vigilância, mas continuou funcionando. Aí pedimos a interdição judicial”, disse a autoridade.
Segundo Clementino, a Justiça tentou fazer que com os envolvidos pela clínica regularizassem o local, mas as solicitações não foram cumpridas.
A proprietária que foi indiciada não ofereceu resistência. As denúncias chegaram ao Ministério Público via atendimento na internet bem como pela Vigilância Sanitária.
O Promotor ainda compartilhou que os familiares dos internos não participaram das denúncias, e que foram informados do fechamento em virtude das irregularidades nesta segunda-feira, 31. Além disso, para a autoridade, o maior desafio é o encaminhamento dos pacientes de volta às suas cidades.
Para coibir esse tipo de crime, Sérgio salienta que é importante que as pessoas fiquem atentas, e que as famílias procurem saber se a clínica onde está internado seu familiar está regularizada. “Os criminosos se aproveitam do fato de Rio Preto ser referência em saúde para atrair famílias que imaginam que o familiar estaria em um bom tratamento quando na verdade está em situação de prisão. As denúncias ajudam os órgãos a obter informações sobre as clínicas clandestinas”, finalizou.
Por Daniela MANZANI - DHoje Interior
Segundo o Promotor de Justiça Sérgio Clementino, ao todo, foram 42 internos retirados do local, alvo de denúncias de maus-tratos e cárcere privado. Os pacientes eram todos homens, sendo a maioria com idade entre 25 e 35 anos. A proprietária do local foi presa e encaminhada à Delegacia Seccional de Rio Preto onde aguarda audiência de custódia.
Já o segurança responsável não estava no local, mas será igualmente averiguado. Quantos aos crimes de maus-tratos e cárcere privado, o Promotor diz que, quem decide os crimes que o segurança irá responder é a Promotoria Criminal, com possibilidade de responder pelos mesmos crimes que a proprietária.
De acordo com o Promotor, os principais indícios que levaram ao fechamento da clínica é que foram feitas visitas pela Vigilância Sanitária verificando que o espaço não tem condições de ser licenciada, não possui pessoal técnico como enfermeiros, psicólogos, médicos e afins. “Ela foi interditada pela vigilância, mas continuou funcionando. Aí pedimos a interdição judicial”, disse a autoridade.
Segundo Clementino, a Justiça tentou fazer que com os envolvidos pela clínica regularizassem o local, mas as solicitações não foram cumpridas.
A proprietária que foi indiciada não ofereceu resistência. As denúncias chegaram ao Ministério Público via atendimento na internet bem como pela Vigilância Sanitária.
O Promotor ainda compartilhou que os familiares dos internos não participaram das denúncias, e que foram informados do fechamento em virtude das irregularidades nesta segunda-feira, 31. Além disso, para a autoridade, o maior desafio é o encaminhamento dos pacientes de volta às suas cidades.
Para coibir esse tipo de crime, Sérgio salienta que é importante que as pessoas fiquem atentas, e que as famílias procurem saber se a clínica onde está internado seu familiar está regularizada. “Os criminosos se aproveitam do fato de Rio Preto ser referência em saúde para atrair famílias que imaginam que o familiar estaria em um bom tratamento quando na verdade está em situação de prisão. As denúncias ajudam os órgãos a obter informações sobre as clínicas clandestinas”, finalizou.
Por Daniela MANZANI - DHoje Interior
