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Notícias→DIRETO DA REDAÇÃO→Coroinha denunciou padre por estupro após declaração do papa Francisco sobre abusos na Igreja Católica, diz processo

Coroinha denunciou padre por estupro após declaração do papa Francisco sobre abusos na Igreja Católica, diz processo

Segundo a sentença, os abusos ocorreram em Penápolis (SP) e começaram em 2009, quando a vítima tinha 13 anos, durando até 2014. Ouvido durante o processo, o sacerdote negou os crimes.

Por G1 Rio Preto e Araçatuba, TV TEM
27 de Agosto de 2025 às 09:16

O coroinha vítima de ao menos dez estupros cometidos pelo padre condenado a 26 anos e oito meses de prisão na sexta-feira (22), em Penápolis (SP), fez a denúncia após ouvir uma declaração do papa Francisco sobre abusos na Igreja Católica, conforme consta no processo judicial. O padre, que negou os crimes, vai poder recorrer em liberdade.
Segundo apurado pela TV TEM, a denúncia chegou ao conhecimento da Justiça de Penápolis em 2024. Em 27 de novembro do ano passado, o papa Francisco havia afirmado que a Igreja Católica deve buscar o "perdão" pelo "flagelo" dos abusos sexuais de menores de idade, em um discurso na Bélgica.

À época, o coroinha afirmou à Justiça que, além de ouvir as declarações do pontífice, tinha lido uma nota na qual Francisco declarava que a Igreja deveria se responsabilizar pelos abusos contra crianças e adolescentes.
Diante disso, ele decidiu ir até a Diocese de Lins (SP) para denunciar o crime. Ainda conforme o processo, à época, a diocese informou que não poderia tomar providências sem provas contra o padre Antônio de Souza Carvalho.
A vítima também detalhou que os primeiros abusos ocorreram dentro do carro do sacerdote. Ao passar pela situação, disse que chegou a pensar: "Por que ele está fazendo isso?".
Relatou ainda que não tinha reação para pedir que o padre parasse, além de ter medo, pois Antônio era rígido e bravo. Conforme o documento, o coroinha via o padre como um servo e representante de Jesus Cristo.
Padre é condenado a 26 anos de prisão por estupro de coroinha em Penápolis

Condenação

Segundo a sentença, os crimes começaram em 2009, quando a vítima tinha 13 anos, e duraram até 2014. A decisão foi proferida pelo juiz Vinicius Gonçalves Porto na sexta-feira (22).
Conforme a sentença, o sacerdote iniciou os abusos após a vítima se mudar da zona rural para a área urbana de Penápolis e passar a frequentar a Paróquia Sagrada Família, localizada no bairro Eldorado, junto à família.
Com o tempo, o menor passou a atuar como coroinha da igreja, quando começou a ser abusado pelo padre no carro durante os trajetos até as missas. Durante o percurso, o padre passava as mãos nas pernas e nas partes íntimas do adolescente, além de dar beijos em seu pescoço, segundo a sentença.
Em uma das situações narradas pela vítima, o adolescente viajou com o padre para Limeira (SP), onde ambos dormiram no mesmo quarto e o padre novamente abusou dele.
Conforme relatos durante o processo, a vítima contou que não denunciava as agressões porque via o padre como "um deus". No entanto, passou a demonstrar comportamentos agressivos em casa e só revelou os abusos à Igreja após completar a maioridade. A vítima só denunciou o caso às autoridades na semana passada.
A produção da TV TEM apurou que o padre está afastado das funções como sacerdote e que está morando atualmente em Lins, mas que ainda continua sendo padre.

Segundo a sentença, os abusos começaram após a vítima frequentar a Paróquia Sagrada Família, em Penápolis (SP) — Foto: Reprodução/Google Street View
Padre nega crime
Durante o processo, o padre Antônio de Souza Carvalho negou os crimes e disse que eram demonstrações de "carinho".
O g1 tentou contato com a defesa do sacerdote após a condenação, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

O que diz a diocese

Em nota, a Diocese de Lins, responsável pela paróquia em Penápolis, confirmou que teve conhecimento da condenação em primeira instância e informou que o caso foi comunicado ao Dicastério para a Doutrina da Fé, em Roma, que determinou a instauração de um Processo Penal Administrativo, ainda em curso.

"Como Pastor desta Igreja Particular, manifesto profunda dor diante desse acontecimento, reafirmando nosso compromisso com a verdade, a justiça e o cuidado com todos os envolvidos", escreveu em nota o bispo da Diocese de Lins, Dom João Gilberto de Moura.

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