Notícias→DIRETO DA REDAÇÃO→Arma usada em assassinato de empresário em bar de Rio Preto (SP) é entregue à polícia; suspeito segue foragido
Imagem: Reprodução
Arma usada em assassinato de empresário em bar de Rio Preto (SP) é entregue à polícia; suspeito segue foragido
o armamento foi apresentado pelo advogado de defesa de Keven, após os pais do suspeito prestarem depoimento na delegacia
Por Redação
31 de Outubro de 2025 às 09:39
A arma usada no assassinato do empresário Geovani Svolkin da Silva, de 30 anos, durante uma briga generalizada em um bar na Rua Independência, em São José do Rio Preto (SP), foi entregue à polícia nesta última quinta-feira (30/10/2025). O revólver, uma pistola ponto 40, estava registrada em nome do pai do suspeito, Keven Ígor Silveira Novaes, de 25 anos, que continua foragido.
Segundo a Polícia Civil, o armamento foi apresentado pelo advogado de defesa de Keven, após os pais do suspeito prestarem depoimento na delegacia. O pai, que possui Certificado de Registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), afirmou que a pistola estava guardada no carro da família e seria utilizada por ele em uma propriedade rural na segunda-feira (27).
Ainda conforme o depoimento, Keven teria pegado a arma sem autorização do pai no momento da confusão. Tanto o pai quanto a mãe do suspeito estavam no bar e presenciaram o crime.
Durante a discussão, Keven — que é segurança, mas não estava em serviço — foi até o veículo, pegou a arma e atirou duas vezes contra Geovani, atingindo o braço e o peito da vítima. Câmeras de segurança e vídeos gravados por clientes registraram o momento em que o empresário foi baleado.
Geovani, que morava em Potirendaba, estava no bar comemorando o aniversário de 62 anos da mãe, quando tentou intervir para defender o irmão e acabou sendo atingido. O empresário não resistiu aos ferimentos e foi sepultado na segunda-feira (27).
Além dos pais de Keven, também foram ouvidos o irmão do suspeito, a namorada da vítima e um garçom do bar. A Gazeta já havia mostrado que o suspeito se envolveu em uma confusão em uma casa noturna na Avenida Andaló um dia antes do homicídio.
A pistola ponto 40, apesar de atualmente ser de uso restrito, foi adquirida pelo pai do suspeito antes das mudanças na legislação. A Polícia Civil segue investigando o caso e tenta localizar Keven, que tem mandado de prisão temporária expedido. A defesa da família de Geovani diz que contribui com as investigações para acusar o suspeito de homicídio qualificado por motivo torpe e fútil.